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GOVERNANÇA

Globo assume que protagonismo negro inédito em novelas faz parte de agenda ESG

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Juan Paiva em Renascer

Juan Paiva em Renascer; Globo cumpre metas da agenda ESG ao priorizar protagonismo negro

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 30/4/2024 - 12h10

Nesta terça (30), a Globo divulgou o relatório ESG (sigla em inglês para governança social, ambiental e corporativa) 2023, que aponta os avanços da empresa em metas traçadas para até 2030 que visam impacto social em pacto conectado com a ONU. Um dos objetivos celebrados é que a emissora colocou protagonismo negro em todas as novelas inéditas --o que mostra que não se trata de uma escolha artística, e sim uma maneira de estar sintonizada com a vertente mais atual de governança corporativa.

No ano passado, foi a primeira vez na história da emissora que todas as novelas inéditas em exibição na TV tiveram protagonistas negros. De acordo com dados do relatório, a meta é colocar 50% de mulheres e negros à frente dos projetos da emissora até 2030.

Além disso, 72% das contratações da Globo em 2023 foram de pessoas pertencentes aos quatro grupos sub-representados priorizados pela companhia: negros, mulheres, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência.

Atualmente, a empresa segue a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que visa erradicar a pobreza, reduzir desigualdades, promover saúde e bem-estar, e também tornar cidades e comunidades sustentáveis.

Portanto, não é coincidência que somente 73 anos após a estreia da emissora no Brasil três protagonistas negros brilharam nas novelas dos principais horários de exibição.

Entre 1994 e 2014, apenas 10% dos personagens da Globo eram negros, segundo estudo divulgado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Foi preciso uma certa pressão para que a emissora mudasse essa realidade no cenário nacional.

Adquirir os direitos de transmissão da Copa do Mundo Feminina também fez com que a Globo cumprisse uma das metas de igualdade de gênero. A empresa aumentou em 30% as transmissões do futebol jogado por mulheres no ano anterior.

Nas plataformas da empresa, o campeonato mundial teve 1,9 bilhão de minutos consumidos por espectadores, e se tornou o mais assistido da história.

"Nosso conteúdo é o fio condutor da nossa relação com a sociedade, tratando de forma recorrente temas relacionados à pauta social e ambiental, fomentando conversas e promovendo debates. Ser a primeira empresa de mídia brasileira a aderir à Agenda 2030 reverencia essa nossa história", ressaltou Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo, em comunicado enviado à imprensa.

"O compromisso da Globo com o futuro do país e dos brasileiros é inegociável e o avanço da Jornada ESG da Globo materializa nossa atuação", complementou.

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