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Canal Viva, 5 anos

Especial mostra bipolaridade de Chacrinha e traz Boni como vilão

Fotos: Marcos Pacheco/Viva

Stepan Nercessian como Chacrinha em cena em que Roberto Carlos participa de seu programa de TV - Fotos: Marcos Pacheco/Viva

Stepan Nercessian como Chacrinha em cena em que Roberto Carlos participa de seu programa de TV

MÁRCIA PEREIRA

Publicado em 25/5/2015 - 9h13

A sensualidade das chacretes, os hits dos anos 1980 e peças de bacalhau sendo jogadas na plateia. Esses são alguns dos ingredientes que Chacrinha, o Musical traz a partir desta segunda-feira (25), às 23h30, para o Viva. O espetáculo de teatro foi transformado em um especial com cinco capítulos para comemorar os cinco anos do canal. Assim como o programa de auditório de Abelardo Barbosa, o programa é um caldeirão, que mistura fatos reais com ficção. Não é um registro biográfico do apresentador. Mostra a genialidade e a bipolaridade do Velho Guerreiro e tem José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-todo-poderoso da Globo, como vilão da história. 

“Eu sou o maior débil mental do Brasil”. Essa e outras frases bizarras de Chacrinha estão no roteiro da atração. O período em que o apresentador deixou a Globo por causa de divergências e foi parar na Bandeirantes também é retratado. Sua volta à Globo como sucesso de audiência encerra o especial.

“Tenho certeza absoluta que se ele nunca tivesse existido e estreasse o programa dele exatamente igual, seria, mais uma vez, campeão de audiência”, diz Stepan Nercessian, ator que faz Chacrinha na fase adulta com impressionante semelhança.

Nercessian não canta, mas dá vida à alegoria que Chacrinha representou na TV brasileira. Sua interpretação traz a “alma” do apresentador. O programa começa com Abelardo Barbosa vivendo uma infância muito maluca em Surubim, Pernambuco. Leo Bahia incorpora o Chacrinha jovem, fase que o público pouco conhece, o que inclui o início da vida dele fazendo faculdade de medicina. 

Leo Bahia como Abelardo Barbosa jovem e Stepan Nercessian como o apresentador Chacrinha

O espetáculo está em cartaz em São Paulo até o dia 26 de julho, depois de ter sido visto por mais de 80 mil pessoas no Rio de Janeiro. A gravação do programa do Viva foi feita na capital paulista no último dia 6 de maio com celebridades na plateia. Na TV, o especial será costurado com uma entrevista de Nercessian, que tem a função de explicar a figura forte que ele protagoniza. 

“O que eu faço é sumir. A minha concentração é em desaparecer para que o Chacrinha fique. Quando ele chega, essa comoção é o reencontro do público com algo que eles amam muito. O grande mistério é não atrapalhar o Chacrinha", conta Nercessian.

O programa retrata os conflitos do Velho Guerreiro, que sempre lutou contra sua bipolaridade. Os embates dele com Boni chamam muito a atenção. “Lá vem você com essa mania de achar que está tudo dando errado, que está tudo uma merda”, diz o ex-todo poderoso da Globo em cena. Eles se alfinetam em diferentes situações e as brigas mostram que Boni foi o antagonista do Velho Guerreiro em sua primeira passagem pela Globo.

No entanto, o texto não é biográfico. Escrito por Pedro Bial e Rodrigo Nogueira, o roteiro do espetáculo é ficcional e marca a primeira direção teatral do cineasta Andrucha Waddington.

O elenco conta com 25 atores-cantores-dançarinos, que se revezam no palco em personagens importantes na carreira do apresentador, como a jurada Elke Maravilha, e a mulher de Chacrinha, Florinda Barbosa. Também há performances de Roberto Carlos, Sidney Magal, Benito di Paula, Ney Matogrosso e Titãs, entre outros. 


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