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DISPUTAS JUDICIAIS

Além do caso Gugu, brigas por heranças de famosos devastaram famílias; relembre

Reprodução/Instagram

As atrizes Flávia Alessandra e Antonia Fontenelle em fotos publicadas em seus perfis no Instagram

As atrizes Flávia Alessandra e Antonia Fontenelle brigaram durante a partilha de bens de Marcos Paulo

REDAÇÃO

Publicado em 23/5/2020 - 5h40

A batalha judicial pela herança bilionária deixada por Gugu Liberato (1959-2019) conta com diversos desdobramentos e expõe vários desentendimentos entre parentes, além do homem que afirma ter sido namorado do apresentador e exige parte dos bens deixados por ele. Antes deste caso, outras famílias de famosos que morreram também entraram em brigas judiciais por heranças e exibiram publicamente suas relações divididas.

Um dos processos que teve mais espaço na mídia foi movido pelas filhas de Marcos Paulo (1951-2012) contra a viúva dele, Antonia Fontenelle. O diretor e a atriz viveram juntos entre 2005 e 2012, até a morte dele, e tinham contrato de união estável. Além disso, Paulo havia deixado um documento em que determinava que 60% de sua fortuna deveria ficar para Antonia.

Após a morte dele, no entanto, Mariana Simões, filha de Marcos Paulo com Renata Sorrah, e Giulia Costa, filha dele com Flávia Alessandra, pediram a invalidação do documento. Elas alegavam que no testamento anterior de Marcos Paulo, de 2005, todos os bens estavam destinados às filhas (ele também era pai de Vanessa Simões, fruto de seu relacionamento com Tina Serina).

As filhas conseguiram que os bens dele fossem bloqueados, e Antonia Fontenelle não pôde nem retirar suas coisas do apartamento onde morava com o marido. A briga na Justiça durou sete anos, e as decisões foram sempre favoráveis à viúva, em 2013, 2014 e 2017.

As filhas ainda recorreram, e em 2017, três desembargadores do Rio de Janeiro decidiram que Antonia deveria ser considerada herdeira. Em 2019, Flávia Alessandra e Mariana Simões tentaram mais um recurso contra Antonia, mas novamente a viúva saiu vitoriosa.

"Finalmente, depois de sete anos de muito esculacho, a Justiça me deu ganho de causa. É um ganho moral. É uma vitória moral. Três a zero, como todas as vezes que eu fui reconhecida, foi por unanimidade", Antonia disse em stories no Instagram, em 10 de julho de 2019.

divulgação/TV Globo/Youtube

Malga Di Paula, viúva do ator Chico Anysio, está brigando com Bruno Mazzeo pela herança

Outro caso que divide uma família até hoje é o de Chico Anysio (1931-2012). Existe uma briga entre Bruno Mazzeo, um dos filhos do humorista, e Malga Di Paula, viúva.

O testamento de Anysio foi anulado pela Justiça porque deixou de fora Luis Guilherme de Souza Paula, conhecido como Lug de Paula, o que é proibido por lei. Malga também diz que foi contestada a determinação do humorista de que ela herdasse seus bens materiais, enquanto a propriedade intelectual iria para os filhos.

Em nota oficial, Bruno Mazzeo criticou o fato de Malga levar essa discussão familiar a público e afirmou que ela foi "afastada da função de inventariante por se recusar a prestar contas ao Juízo e aos herdeiros".

A viúva, por sua vez, acusa Mazzeo e outros filhos de Chico de não prestarem contas sobre os bens materiais e o patrimônio intelectual do comediante. Em carta aberta, ela também exigiu que Lug de Paula faça parte da partilha da herança. Malga e Mazzeo estão brigados (ela diz que ele a bloqueou nas redes sociais), e a batalha na Justiça ainda não teve um desfecho.

Casos resolvidos

Algumas brigas familiares por inventários de famosos já tiveram resolução. Foi o caso de Marília Pêra (1943-2015). A herança de R$ 40 milhões que ela deixou foi disputada pelos três filhos, o viúvo e uma irmã. O testamento deixado pela atriz determinava que cada um dos filhos recebesse 25% da fortuna e que o viúvo e a irmã dividissem os 25% restantes.

Mas Bruno Faria, que foi casado com Marília durante 17 anos, até a morte dela, não aceitava isso. Ele não queria deixar o apartamento em que morou com a atriz e alegava que a lei brasileira prevê que o viúvo (ou a viúva) fique com 50% dos bens de seu cônjuge após a morte.

Em 2019, após três anos de batalha judicial, os herdeiros chegaram a um acordo amigável. A partilha de bens se deu exatamente como Marília havia sugerido: 75% de tudo que ela tinha ficou para os filhos, e 25% foi dividido entre o viúvo e a irmã.

Os herdeiros de Betty Lago (1955-2015) também brigaram na hora de dividir os bens que ela deixou. A atriz havia declarado, em seu testamento, que 80% de sua fortuna deveria ficar com o filho Bernardo, mas a filha de Betty, Patrícia, achou isso injusto e reivindicou o direito a 50% da herança. Ela alegava que a mãe não estava com plenas faculdades mentais quando assinou o documento.

A Justiça, no entanto, considerou o testamento de Betty Lago válido. Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, os relatórios médicos da atriz não falavam nada sobre capacidade de discernimento prejudicada. Bernardo teve ganho de causa e ficou com a maior parte dos bens de sua mãe.


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